Os novos meios para pagamento nunca foram tão populares no Brasil. Em 2024, os pagamentos digitais atingiram um volume recorde de R$4,1 trilhões, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano anterior, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). Entre os destaques, o cartão de crédito movimentou R$2,8 trilhões, enquanto o débito perdeu espaço, recuando 0,1%.
Com a ascensão do Pix, dos pagamentos por aproximação e do Drex, o país está passando por uma transformação sem precedentes. Os consumidores buscam praticidade e segurança, e as empresas precisam se adaptar a esse novo cenário, investindo cada vez mais em novos meios para pagamento.
Você vai ler:
- O PIX pode substituir os cartões de débito?
- O Drex será o maior avanço entre os novos meios para pagamento?
- Os novos meios para pagamento tornaram as compras mais rápidas?
- As carteiras digitais fazem parte dessa evolução?
- Os cartões de crédito ainda lideram os novos meios para pagamento?
- O Brasil é referência global em novos meios para pagamento?
- As Tendências em meios de pagamento já começaram
O PIX pode substituir os cartões de débito?
O crescimento do Pix como alternativa rápida e gratuita tem impactado diretamente o uso dos cartões de débito. Dados da Abecs mostram que, enquanto o crédito segue em alta, o débito está perdendo relevância. O motivo? O Pix oferece transações instantâneas sem tarifas, algo que os cartões tradicionais não conseguem igualar.
“O Pix se tornou um substituto natural do débito, oferecendo rapidez e gratuidade que os cartões tradicionais não conseguem igualar.”
– Henrique Fernando Lucas, CEO da Cateno
Para competir, bandeiras como Visa, Mastercard e Elo estão investindo em soluções que tornem o débito mais atrativo dentro dos novos meios para pagamento, incluindo benefícios exclusivos e sistemas mais seguros. O desafio é manter a relevância desse modelo de pagamento em um cenário dominado pela digitalização.
O Drex será o maior avanço entre os novos meios para pagamento?
O Drex, também conhecido como real digital, é a nova aposta do Banco Central para modernizar o sistema financeiro. Diferente do Pix, que apenas facilita transferências, o Drex será uma moeda digital integrada ao sistema bancário. Especialistas acreditam que ele poderá reduzir custos e ampliar a inclusão financeira, trazendo ainda mais eficiência para os novos meios para pagamento.
Henrique Fernando Lucas, CEO da Cateno, destaca que o Drex não é uma revolução, mas uma evolução natural das transações financeiras. Com mais segurança, menor custo e maior mobilidade de capital, a tecnologia tem potencial para transformar a economia brasileira.
“O Drex não é uma revolução, mas uma evolução que trará mais segurança, menor custo e maior mobilidade de capital.”
– Henrique Fernando Lucas, CEO da Cateno
Os novos meios para pagamento tornaram as compras mais rápidas?
A ascensão dos pagamentos por aproximação comprova que os novos meios para pagamento estão tornando as transações mais ágeis. Em 2024, os pagamentos via NFC (Near Field Communication) cresceram impressionantes 48,3%, alcançando R$1,5 trilhão. Atualmente, 67,2% das compras presenciais no Brasil já são feitas sem contato físico, utilizando cartões, smartphones e até smartwatches.
“Com 89% dos consumidores brasileiros destacando rapidez e comodidade, o pagamento por aproximação se tornou um dos novos meios para pagamento mais eficientes.”
– Pesquisa Datafolha
Uma pesquisa do Datafolha revelou que 89% dos consumidores brasileiros preferem pagamentos por aproximação devido à rapidez e comodidade. Esse é um dos exemplos mais claros de como os novos meios para pagamento estão redefinindo o comportamento do consumidor.
As carteiras digitais fazem parte dessa evolução?
Apple Pay, Google Pay e PayPal são algumas das carteiras digitais que estão se tornando cada vez mais populares no Brasil. Os dados da Abecs mostram que as transações online cresceram 18,4% em 2024, impulsionadas pelo uso de aplicativos e carteiras digitais.
Os novos meios para pagamento não apenas trazem praticidade, mas também reforçam a segurança das transações, reduzindo fraudes e tornando o processo mais eficiente. Embora os bancos tradicionais ainda tenham grande influência, as carteiras digitais oferecem uma alternativa cada vez mais consolidada dentro desse novo cenário.
Os cartões de crédito ainda lideram os novos meios para pagamento?
Mesmo com o avanço do Pix e das carteiras digitais, os cartões de crédito continuam sendo um dos principais meios de pagamento no Brasil. Em 2024, foram responsáveis por 68% de todas as transações com cartões, movimentando R$ 2,8 trilhões.
O motivo? Os benefícios exclusivos. Programas de pontos, cashback e parcelamento sem juros fazem com que os consumidores ainda optem pelo crédito em muitas ocasiões. Os novos meios para pagamento podem estar ganhando espaço, mas o cartão de crédito segue como uma escolha essencial para milhões de brasileiros.
O Brasil é referência global em novos meios para pagamento?
O Brasil vem se consolidando como uma referência mundial em inovação financeira. O Pix, amplamente reconhecido como um dos sistemas mais eficientes do mundo, reforça essa posição. Além disso, com o avanço do Drex e dos pagamentos por aproximação, o país se estabelece como um líder global nos novos meios para pagamento.
“O setor de meios eletrônicos de pagamento cresce quase 18% ao ano, mostrando que estamos cada vez mais conectados a um mercado financeiro digitalizado.”
– Giancarlo Greco, CEO da Elo e presidente da Abecs
Segundo a Abecs, o setor de pagamentos eletrônicos deve continuar crescendo entre 9% e 11% em 2025, ultrapassando a marca de R$ 4,5 trilhões. A digitalização do mercado financeiro brasileiro está avançando rapidamente, e as inovações não param de surgir.
Curiosidades e fatos históricos sobre os novos meios para pagamento
Quando surgiu o primeiro cartão de crédito no Brasil?
Em 1956, o banco americano Diners Club lançou o primeiro cartão de crédito no Brasil. Inicialmente, apenas alguns restaurantes e hotéis de luxo aceitavam essa forma de pagamento. No entanto, o cartão rapidamente se popularizou e se expandiu para diversos setores do comércio.
Como o Pix se compara a outros sistemas de pagamento instantâneo no mundo?
O Pix tomou como referência sistemas como o UPI (Índia), Zelle (EUA) e Faster Payments (Reino Unido), mas se destacou pela adesão em massa e pela gratuidade para pessoas físicas. Além disso, em poucos anos, os brasileiros passaram a utilizá-lo amplamente, a ponto de superar o uso de dinheiro em espécie.
Qual foi o primeiro pagamento eletrônico da história?
Em 1918, o Federal Reserve dos Estados Unidos registrou o primeiro pagamento eletrônico ao criar um sistema de transferências bancárias entre instituições financeiras. No entanto, os consumidores só começaram a adotar os pagamentos digitais nos anos 1960, quando surgiram os primeiros cartões magnéticos.
O pagamento por aproximação é uma tecnologia recente?
Não. Nos anos 1990, pesquisadores desenvolveram o conceito de pagamento sem contato por meio de experimentos com RFID (Radio Frequency Identification). Entretanto, apenas em 2010, grandes bandeiras como Visa e Mastercard adotaram o NFC (Near Field Communication), o que permitiu a ampla utilização da tecnologia no varejo.
O Brasil já tentou criar um sistema de moeda digital antes do Drex?
Sim. Em 1997, o Banco Central criou o projeto CC5 Eletrônico para digitalizar transferências financeiras para contas no exterior. Contudo, o sistema foi descontinuado. Ainda assim, ele serviu como base para o desenvolvimento de soluções mais modernas, como o Pix e, agora, o Drex.
As Tendências em meios de pagamento já começaram
Os novos meios para pagamento estão transformando a economia brasileira. Com a ascensão do Pix, dos pagamentos por aproximação e do Drex, além da consolidação dos cartões de crédito e das carteiras digitais, os consumidores nunca tiveram tantas opções seguras e eficientes.
O desafio para bancos, fintechs e bandeiras de cartões é inovar constantemente para acompanhar essas mudanças. O que já sabemos é que os novos meios para pagamento continuarão moldando o futuro das transações financeiras no Brasil e no mundo.
Este conteúdo foi útil para vpcê? Explore as soluções do Sistema Makro! Cadastre-se agora e comece a usar gratuitamente. Além disso, para ficar por dentro do universo da contabilidade, siga o Sistema Makro nas redes sociais ou inscreva-se no nosso canal e receba as últimas novidades diretamente no seu WhatsApp!