Presidente Lula anunciou o aumento do salário mínimo para maio em seu twitter e também fez comentários sobre o imposto de renda.
O presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), anunciou, nesta quinta-feira, 16, que o governo aumentará o salário mínimo para R$ 1.320,00 em maio. Além disso, também foi anunciado que haverá mudanças na faixa de isenção do IRPF. Segundo Lula, deve ser divulgada a nova faixa de isenção do Imposto de Renda, que passará de R$ 1.903,98 para R$ 2.640.
Conforme medida provisória publicada em dezembro de 2022, o salário-mínimo que estava vigente era de R$ 1.302,00, valor que considera a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescido de ganho real de, aproximadamente, 1,4%.
Porém, o valor aprovado no Orçamento Geral da União de 2023, no Congresso Nacional, é de R$ 1.320,00, mas para ter vigência depende da publicação de uma medida provisória do Executivo. Apesar da notícia, o governo demonstra preocupação com a insuficiência de recursos para bancar o novo valor, por isso, está em negociação pela equipe econômica de Fernando Haddad (PT) uma proposta para solucionar a questão.
Em publicação em sua página na rede social Twitter, o Presidente diz “Estamos aumentando o salário mínimo para R$ 1.320 em maio e vamos recuperar a regra em que o salário, além da reposição inflacionária, terá o crescimento do PIB, porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”, confirmando o aumento esperado.
Isenção do Imposto de Renda
Outro ponto trazido por Lula é confirmação de reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR). Segundo o presidente “vamos começar a isentar o imposto de renda a partir de R$ 2.640. E vamos ir progredindo até chegar aos R$ 5 mil. Quando a gente vai discutir imposto de renda, a gente percebe que quem ganha R$ 6 mil paga mais proporcionalmente do que quem recebe mais.”
A atualização da tabela do imposto de renda vem sendo um assunto pautado por muitos especialistas nos últimos meses e já era aguardado que o governo trouxesse alguma novidade sobre o assunto, já que esse é um dos pontos centrais da agenda econômica do novo governo.
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