Insalubridade se refere às condições de trabalho que expõem o trabalhador a substâncias ou condições prejudiciais à saúde, como produtos químicos, ruídos altos, calor excessivo, entre outros.
O adicional de insalubridade é uma compensação financeira concedida aos trabalhadores que realizam suas atividades em locais que são considerados prejudiciais à saúde. Esses locais têm substâncias ou condições que são prejudiciais à saúde além dos limites permitidos pela lei trabalhista. Esse adicional é um direito assegurado pela Constituição Federal e tem como objetivo compensar os trabalhadores pelo risco à saúde que enfrentam enquanto trabalham.
O trabalhador recebe esse valor extra junto com o salário mensal. Dependendo do grau de insalubridade do ambiente de trabalho, que pode ser de 10%, 30% ou 40%, essa porcentagem é adicionada ao salário do colaborador. Além disso, o valor do salário bruto do colaborador também é considerado no cálculo do adicional. Por isso, os valores podem variar de um profissional para outro. Vamos explicar como fazer esse cálculo corretamente.
O adicional de insalubridade é definido por percentuais que indicam diferentes níveis de risco. Existem três graus de insalubridade: - Grau mínimo: 10% (equivalente a 1,1 vezes o salário) - Grau médio: 20% (equivalente a 1,2 vezes o salário) - Grau máximo: 40% (equivalente a 1,4 vezes o salário)
Trabalhos insalubres afetam a saúde a longo prazo, enquanto trabalhos de alta periculosidade podem causar impactos imediatos. Por exemplo, um trabalhador exposto diariamente a toxinas em uma fábrica está em um ambiente insalubre, enquanto um policial militar, sujeito a ser alvejado a qualquer momento, enfrenta alta periculosidade.
• Médicos
• Dentistas
• Radiologistas
• Operadores de caldeiras e fornos industriais
• Trabalhadores da construção civil (pedreiros, carpinteiros, ajudantes de obra)
• Profissionais de limpeza e higienização hospitalar
• Bombeiros civis
• Eletricistas industriais