No país do futebol, as ações voltadas à contabilidade dos esportivos têm avançado cada vez mais para proporcionar maior controle e maior nível de governança...
Embora o futebol seja um dos esportes mais amados pelos brasileiros, nem sempre seus clubes tiveram relevância econômica perante a sociedade.
A mudança desse cenário surge, principalmente, nos últimos 10 anos, diante do crescimento dos níveis de receita, em especial dos times da série A, cujo orçamento pode chegar a mais R$800 milhões.
No Brasil, a maior parte dos clubes de futebol são formalizados como entidades associativas, sem fins lucrativos, criadas a partir de um estatuto feito pelos fundadores.
Para estimular a mudança para modelo empresarial, semelhante ao dos clubes europeus, o Senado Federal criou o Projeto de Lei 5516/19, aprovado, no último dia 14 de julho, pela Câmara dos Deputados. Que estimula a transformação dos clubes de futebol em empresas sociedade anônima.
Assim, a adoção deste formato pode favorecer os clubes a pagarem suas dívidas, como por exemplo, débitos trabalhistas, fiscais e previdenciários.
Para os especialistas, um dos principais desafios dos clubes de futebol é o equilíbrio financeiro, pois muito estão super endividados. Há uma diferença grande entre os ativos e passivos.
Em outras palavras, representam os bens do clube, e são formados pelos valores em caixa e em aplicações; pelos bens estagnados, como estádios; e pelos ativos “intocáveis” como os direitos de exploração da atividade profissional de um determinado atleta.
Por fim, é importante ressaltar que é necessário implementar uma cultura de negócios que certamente vai dar chances para os clubes elevarem seus níveis de receita e atuarem com mais transparência para com a sociedade.